quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Por que às vezes temos a sensação de cair quando dormimos?

A experiência, conhecida como espasmo hípnico, revela o conflito que se passa no cérebro quando 'desligamos' para dormir.

Todos nós já experimentamos aqueles movimentos súbitos que o corpo faz quando estamos prestes a adormecer. A sensação é comum e, se combinada com um sonho, pode dar a sensação que estamos nos movimentando ou caindo.

Quando essa situação se dá como parte de um sonho, é chamada de incorporação, e traduz a fantástica capacidade de improvisação da mente humana, explica o neurocientista Tom Stafford, da Universidade de Sheffield, do Reino Unido em declarações à BBC News.

A experiência, conhecida como espasmo hípnico, revela o conflito que se passa no cérebro quando 'desligamos' para dormir.

Durante o sono, o corpo está paralisado e ficamos indiferentes aos eventos exteriores. O controle dos músculos, por sua vez, não é desligado assim tão facilmente.

Uma área do cérebro, conhecida como sistema de ativação reticular, controla funções básicas, como respirar, e diz-nos para permanecermos ou não estado de alerta. Outra, o núcleo ventrolateral preóptico, localizado perto do nervo ótico, decide se estamos ou não cansados.

À medida que caímos no sono, o sistema reticular abre mão do controle, que é assumido pelo núcleo ventrolateral preóptico. O processo é como a diminuição da luz num quarto com um interruptor do tipo dimmer, que controla a intensidade da iluminação.

Os pulsos de energia aparecem sob a forma de espasmos, por razões que ainda não compreendemos bem. Mas, ao contrário dos movimentos rápidos dos olhos (REM), os espasmos não têm nada a ver com os sonhos. Eles são, na verdade, os últimos vestígios do dia que chega ao fim quando adormecemos.

Um estranho e desagradável fenômeno, chamado de 'síndrome da cabeça explosiva', segue um padrão semelhante: as partes adormecidas e despertas da mente lutam para assumir o controle, o que resulta na sensação de ver luzes a pisca ou de ouvir estampidos.

Nos casos mais extremos, o fenômeno bizarro provoca insônias e até mesmo relatos de abdução por aliens. “Há uma simetria entre os movimentos que fazemos quando vamos dormir. REMs são traços de sonhos que podem ser vistos no mundo dos despertos. Espasmos hípnicos são traços da vida acordada que se intrometem no mundo dos sonhos”, afirma Stafford.

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