sábado, 11 de fevereiro de 2017

Anda esquecido? Saiba como se livrar das falhas de memória

Há vários fatores que contribuem para as falhas da memória, conheça-as!

Você tem certeza de que trancou a porta de casa ao sair? Não esqueceu a cafeteira ligada? Pagou a conta que venceu ontem? Ih, a janela ficou aberta e se chover vai molhar tudo!... Quantas vezes nos pegamos puxando pela memória para checar se cumprimos os pequenos compromissos de uma rotina cheia de afazeres, e em algumas delas não conseguimos respostas de pronto por causa dos lapsos. Calma, isso é absolutamente normal, ainda mais quando há quebra na rotina. Mas quando essas falhas passam a ser frequentes e começam a atrapalhar as atividades do dia a dia, é hora de procurar um médico.

Há vários fatores que contribuem para as falhas da memória, ressalta o neurologista Renato Anghinah, coordenador do Departamento Científico de Traumatismo Cranioencefálico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). Segundo ele, os fatores mais comuns que causam os lapsos são sobrecarga de trabalho, estresse e distúrbio do sono, isso se não estiverem associados a doenças como Doença de Alzheimer e a depressão.

Normalmente relacionamos essas falhas ao processo de envelhecimento, mas se engana quem pensa que esse problema atinge apenas as pessoas de idade avançada. O neurologista confirma que os excessos de compromissos, a correria do dia a dia, as noites mal dormidas, problemas carenciais, metabólicos, hormonais e os estados depressivos também provocam os lapsos de memória nos mais novos. Mas o Dr. Renato Anghinah adverte que os esquecimentos podem ter outra origem. “Às vezes o jovem pode se queixar da memória, mas, na verdade, ela está com problemas tencionais”, diz o especialista.

A boa notícia é que é possível evitar esse quadro, e isso em qualquer estágio da vida. Segundo o Dr. Renato Anghinah, o melhor meio de prevenção é ter uma rotina mais saudável, com uma jornada de trabalho adequada e o cumprimento das horas de sono necessárias. Caso a pessoa tenha adquirido as falhas de memória por uma doença como Alzheimer ou depressão, o neurologista afirma que é possível ter uma melhora na qualidade de vida. “Se ela apresenta uma depressão, por exemplo, dá para fazer o diagnóstico e buscar uma melhora, Alzheimer e distúrbio do sono também são doenças tratáveis”, explica.

O mais indicado, no entanto, é fazer a prevenção do quadro buscando uma rotina mais saudável e menos estressante, e isso necessariamente vem associado à prática de exercícios físicos e a uma alimentação balanceada. Outro aliado importante no combate às falhas de memória é o uso lúdico da mente, seja por meio de leitura e de jogos como sudoku ou ábaco, além da velha e boa palavras cruzadas.

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Estudos comprovam: ouvir música faz bem à saúde

Perda auditiva pode impedir esse hábito que traz inúmeros benefícios ao tratamento de doenças físicas e mentais.

Quem não gosta de ouvir música, não é mesmo? Não importa o estilo, o fato é que em casa, no carro ou na rua a música é sempre uma boa pedida. A música faz bem à alma, ao coração e à mente, pois além de promover alegria ou relaxamento, também é capaz de trazer recordações de bons momentos, ajudando a manter o cérebro mais ativo. Porém, para nos mantermos conectados aos sons da vida, é essencial estar com a saúde dos ouvidos em dia.

Entre todas as dificuldades que nos afetam ao longo da vida uma das piores é a perda auditiva. A surdez impede que o indivíduo sinta os prazeres que a música proporciona e faz com que muitos se isolem do convívio em sociedade por se sentirem envergonhados de não interagir em uma conversa, por não conseguirem ouvir uma antiga canção ou mesmo por perderem o compasso em uma dança. Essa exclusão social pode acarretar até mesmo depressão.

Estudo de neurologistas alemães mostrou, inclusive, que as músicas que marcaram uma época ou um momento especial em nossas vidas podem ser usadas com êxito no tratamento do Mal de Alzheimer. Eles provaram que, com base nessas músicas, os pacientes conseguem relembrar datas específicas e marcantes da vida deles enquanto ouvem essas canções.

A música tem mesmo um papel-chave na qualidade de vida dos indivíduos. Diversos estudos, como o da American Music Therapy Association (AMTA, EUA) e o da World Federation of Music Therapy (WFMT, em Gênova, na Itália), mostram que a música traz benefícios para a saúde como um todo, além de influenciar diretamente na vida social das pessoas. Os pesquisadores revelaram que, de acordo com o ritmo musical que a pessoa escuta e a situação a que ela está submetida, a respiração fica mais ofegante ou tranquila e isso se reflete na pressão sanguínea, que fica mais ou menos forte. Isso previne doenças cardíacas. Além disso, o aumento da pressão sanguínea melhora o sistema imunológico, o sistema endócrino e a coordenação motora, ajudando ainda na prevenção e tratamento de diferentes doenças físicas e mentais, incluindo estresse e depressão.

“Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais alegria de viver. Recomendo às pessoas que sentem que algo não vai bem com a audição a fazer uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se o paciente já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema”, aconselha a fonoaudióloga da Telex.

A principal evidência de que há algo errado com a audição é a dificuldade para se entender uma conversa ou ouvir um programa da TV, por exemplo. O zumbido no ouvido também pode ser um sinal de dano auditivo. O processo é diferente em cada um, mas depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, pode prejudicar de forma impactante a audição e a comunicação do indivíduo.

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