sábado, 29 de outubro de 2016

Composto da cebola pode ajudar a combater câncer, diz estudo

Cientistas descobriram que o composto natural isolado das cebolas, chamado ‘onion A’ (ONA), tem várias propriedades anti-câncer de ovário.

Um grupo de cientistas da Universidade de Kumamoto, no Japão, extraiu uma substância natural da cebola, chamada ‘onion A’ (ONA) e a aplicou em ratos com tumor epitelial de ovário, o tipo mais comum da doença e que apresenta uma taxa de sobrevivência de apenas 40%.

Esta experiência resultou numa sobrevivência mais longa das cobaias tratadas e um menor desenvolvimento dos seus nódulos, revela o estudo publicado no Science Daily.

A equipe de pesquisadores descobriu que a ONA consegue inibir as funções pró-tumorais de mielóides derivadas de células supressoras (MDSC), que estão intimamente associadas à supressão da resposta imune anti-tumor dos linfócitos do hospedeiro, utilizando o modelo pré-clínico do sarcoma. Os cientistas também descobriram que a ONA melhora os efeitos de drogas anti-câncer, reforçando as suas capacidades anti-proliferação.

Os autores do estudo afirmam que os ratos não sofreram efeitos colaterais significativos e que, com mais testes, existe a possibilidade de se criar um suplemento oral de ONA para tratar as mulheres com esse tipo de tumor, contudo destacam que ainda é cedo para saber se esse componente é de fato eficiente contra os tumores em humanos e se simplesmente ingerir cebola ajuda a prevenir ou mesmo a tratar a doença.

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domingo, 23 de outubro de 2016

Obsessão amorosa e amor: Entenda as diferenças

Você sabe diferenciar quando o sentimento é apenas passageiro, quando é amor e quando se torna uma obsessão?

Muitas pessoas confundem amor com obsessão e acham maravilhoso viver em razão de alguém — e esquecer de si mesmo. Embora isso pareça bonito — afinal também é bom gostar de alguém — fique sabendo que você pode estar numa zona de perigo. Se o seu "amado" faz algo que você não gosta — mas você faz de conta que gosta ou finge que não viu; se você vive fazendo coisas para agradá-lo; se você se recrimina internamente por gostar de alguém; se dorme e acorda pensando no seu "amado": cuidado!

Todos esses podem ser sintomas de que você está em uma zona complicada de desequilíbrio emocional. "Isso não é amor: é uma obsessão. É uma paixão e a paixão é um desequilíbrio emocional!", afirma a psicoterapeuta Maura de Albanesi, que tem mais de 30 anos de atuação na área.

Essas atitudes obsessivas (de pensar excessivamente no outro) desenvolvem-se com a projeção, um mecanismo automático, no qual o apaixonado começa a ver características do outro que não condizem com o que o outro realmente é, explica a psicoterapeuta.

"Na paixão você só está vendo o bom. Há casos de gente que se apaixona e só ela não percebe, por exemplo, que o cara é um bandido. Ela está enaltecendo um lado bom que às vezes nem existe. É uma projeção total, por isso que a paixão é um estado de desequilíbrio emocional", analisa. E explica: "Então quando alguém está apaixonado, essa pessoa está desequilibrada psiquicamente porque ela não está vendo a realidade. Tanto que quando a paixão vai embora, ela se pergunta como foi gostar de alguém assim".

Para sair dessa situação, a psicóloga sugere começar a olhar seus próprios atos e questionar se isso não está sendo criado. "E, ao perceber que está projetando, ela pode olhar concretamente o que a pessoa faz e falar sem a projeção. É um processo para trazer para o real. Porque existe, de fato, a questão da projeção e para sair disso, é necessário trazer dados reais. Como se você tirasse os óculos que sou ‘eu no outro’", explica. Aliás, essa projeção explica, segundo a psicóloga, porque uma pessoa que não está na relação consegue enxergar melhor essa situação.

Paixão X Amor — Esse estado obsessivo é muito confundido com o amor. No entanto, Maura de Albanesi ressalta que o amor tem outras características. "O amor é quando você vai além do lado bom e olha o lado sombra da pessoa, ou seja, os defeitos, e você não se incomoda tanto com eles — mas sabe reconhecê-los. Quando os defeitos não são empecilhos." De acordo com a especialista, todos nós temos defeitos, mas só ama quem consegue enxergá-los e não ser afetado por eles. "Quando esse lado sombra não me desestabiliza, eu estou pronta para amar essa pessoa. O amor consegue entrar", completa.

Mas isso também só acontece quando a pessoa está preparada no sentido de amar a si mesmo: "O amor que você tem a si não pode estar em questão pelo amor que você sente pelo outro e nem tampouco pelo amor que o outro sente por você. Quando você não vê o outro como um objeto seu, você está pronto para amar. Na hora que eu amo e aquela pessoa tem que estar comigo para eu ser feliz, eu coloquei uma condição para minha felicidade em que eu dependo do outro." Nesse caso, com a felicidade condicionada, o caminho para a frustração está aberto, de acordo com ela.

Mas apesar de todo o sofrimento que a paixão desperta, ela também tem um lado bom. "Tudo aquilo que você projeta no outro, na paixão, são qualidades que você tem e que não está reconhecendo que tem. Então uma forma também de sair dessa paixão é pensar que tudo que eu pensei que o outro era, é, na verdade, o que eu sou. E que isso às vezes não está tão claro para a pessoa, por isso ela projeta. Então são as qualidades adormecidas em mim que vão despertar no meu olhar pelo outro", finaliza.

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Compulsão alimentar: como identificar?

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